quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Interpretação de informação nutricional de rótulos alimentares


As informações nutricionais são de grande valor para o consumidor saber o que realmente está comprando.
Sabendo analisar um rótulo você ganha autonomia para decidir o quer e o que pode levar. Por exemplo, um diabético, um celíaco ou até mesmo quem está se reeducando a comer com saúde, vai decidir, analisando e/ou comparando um produto com outros. Essa é a primeira função do rótulo alimentar, informar!
As informações foram regulamentadas pela Anvisa, que obriga os fabricantes a informar a composição dos produtos.
No rótulo é obrigatório conter prazo de validade, identificação de origem, lote, condições de conservação, instruções de preparo, ingredientes, colesterol, carboidrato, proteína, gordura, gordura saturada, fibras, cálcio, ferro e sódio e o valor calórico do produto.

O importante de ler e entender um rótulo alimentar é saber o que exatamente está consumindo e não olhar somente as calorias, porque não é somente a caloria que dita a saúde.

Vamos começar pelo INGREDIENTES. Eles estão destacados e são descritos em ordem decrescente, ou seja, o primeiro ingrediente listado é oque mais tem no referido alimento e assim por diante. Com isso podemos ter uma idéia se o alimento é saudável ou não.
Oss nutrientes podem estar cadastrados por 100g ou porção. Bastante atenção a isso. A porção é a quantidade média que o alimento deve ser consumido por pessoas sadias. Acho esse ponto controverso, pois uma pessoa é diferente da outra, por vezes o mesmo peso, estaturas diferentes e por aí vai.
Os valores energéticos são descritos em Kcal ou KJ. Como referência os valores energéticos não devem ultrapassar 300/400 Kcal por 100g, por representar um índice bastante elevado.
O %VD, é o percentual de valor diário recomendado em um dieta de 2000 kcal.
Já falando em gordura, devemos optar por gorduras poli e monoinsaturadas do que gorduras saturadas e se o alimento tiver registrado um valor para gordura trans, é melhor evitar.
Dicas importantes:
Prestar muita atenção na quantidade de gordura, sódio e fibras do produto, se você busca qualidade;
Devemos observar o prazo de fabricação também e comprar os fabricados mais recentes e esses produtos ficam bem atras nas prateleiras! Os que foram fabricados anteriormente estão a mão para serem vendidos mais rápido;
Como os ingredientes estão descritos em ordem decrescente, é obrigatório a leitura se você tem alguma restrição ou está de dieta, pois se você procura um produto integral, o primeiro ingrediente da lista, deve ser a farinha de trigo integral e não a farinha branca refinada, como muitos produtos tem e  observar se os açúcares e gordura estão no topo da lista e, claro, evite.

Agora, sabendo interpretar, você vai saber o que mais lhe convêm.
Boa leitura de rótulos!!!


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Planejamento de cardápio e reeducação alimentar


Quando uma pessoa me procura pedindo ajuda para elaboração de um cardápio, a primeira coisa a se fazer é encontrar todos que moram na mesma casa, inclusive a cozinheira, se houver.
Tenho que fazer uma anamnese com todos os envolvidos na alimentação da casa e ter responsabilidade com preferências, individualidades, patologias, aversões, alergias, disponibilidade financeira e rotina da família.
Depois de feita a anamnese, vem a elaboração do cardápio, que inclui refeições para 1 mês, com auxílio nas compras de supermercado e hortifrut, se o cliente preferir e sugestões de receitas para facilitar o trabalho de quem faz a refeição diária.
O número de refeições diárias vai depender da rotina da família, se todos trabalham, se alguém fica em casa a maior parte do tempo. Por isso o cardápio de uma casa nada tem a ver com o de outra casa.
A elaboração de cardápio para a família não tem conexão alguma com reeducação alimentar, e sim e somente com cardápios sem comprometimento, de minha parte, com elaboração de uma dieta. Para fazer uma reeducação alimentar, o processo é outro.

O processo para reeducação alimentar começa a partir da anamnese, uma conversa com o paciente sobre o estado de saúde geral dele, medidas antropométricas, laboratoriais, patologia, alimentação, atividade física, e objetivo da reeducação. Se o paciente me trouxer um exame laboratorial recente, sua reeducação alimentar fica pronta em, no máximo, três dias. Se o paciente for atleta, investigo a possibilidade de uso de suplementos alimentares. Em um mês temos um novo encontro para avaliar a evolução da reeducação alimentar.

Para quem desejar contratar o serviço de planejamento de cardápio ou reeducação alimentar,o contato é:
skype: taty_carvalho
email: tatiana_carvalho@ymail.com
WhatsApp: (21) 98831 5960
www.nutricaoadistancia.blogspot.com

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Alimentação sem carne, e o aporte protéico?


Reduzir a quantidade de carne vermelha da alimentação faz um bem incrível a saúde, reduz também as causas de morte que mais acontecem no mundo! Doenças cardiovasculares e câncer!
Não é preciso tirar de vez a carne vermelha do cardápio, pra quem não deseja, mas alguns dias na semana sem consumir, já ajuda bastante.

E o aporte proteico?
Quem não deseja consumir carne vermelha, não vai ter nenhuma deficiência de proteína, isso se explica porque as proteínas vegetais possuem todos os aminoácidos essenciais.
Os alimentos que mais possuem proteína são soja, verduras, leguminosas, quinua, ovos, laticínios.
O mais importante é fazer uma alimentação variada, até mesmo para não cair na monotonia alimentar.


  • Um exemplo de alimento que contém bastante proteína é o cogumelo. A mesma quantidade que a carne vermelha. E ainda existe uma variedade que pode ser alternada no consumo semanal. Em 100gr de cogumelo há a mesma quantidade de proteína que em 100gr de carne vermelha!
  • A quinua é um grão que contém alto teor de proteína e pode ser consumida em sucos, no iogurte, cozida.
  • A soja também é um grão com bastante proteína e rica em isoflavona, hormônio que é semelhante ao estrogênio, ela não deve ser consumida em excesso por mulheres, a não ser que estejam na menopausa, aí o consumo pode ser aumentado. Já o broto da soja, chamado edamame, é rico em proteínas e minerais e possui pouca isoflavona, pode ser consumido várias vezes na semana, cru ou cozido no vapor.
  • Os laticínios podem enriquecer a refeição, como no preparo de uma omelete, só é preciso dar preferência a integrais e queijos brancos.
  • As sementes são ricas em proteínas e minerais, protegendo o coração e o organismo, como um todo, de ações inflamatórias. Chia, abóbora, girassol...
  • Os grãos também são excelentes fontes de proteína e consumidos em variados tipos garante o aporte de proteína necessária. Arroz, feijão, lentilha, milho..
  • Os ovos são ótimas opções para o aporte de proteína, apenas atenção ao preparo. o melhor é consumir cozido em 3 a 4 minutos, pois após esse tempo, pode haver saturação das vitaminas.
  • As folhas também são ótimas opções e quanto maior a variedade, maior será o aporte de proteína.


Dá pra comer muito bem sem carne. É pensar na saúde e focar em um presente e  futuro mais saudável!